sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Plano de Bairro do Distrito de Santana



Plano de Bairro do Distrito de Santana

A noite de 20 de setembro de 2012 vai ficar marcada na história do bairro de Santana. Reuniram-se no café CARMEL by-the-Sea representantes de atores sociais locais para começar o processo de elaboração de Plano de Bairro do Distrito de Santana.
Marcaram presença a Associação Portal de Santana (APSA), a Distrital Norte da Associação Comercial de São Paulo, o Colégio Marillac, o SENAC Santana, a Associação de Moradores de Santana e Vila Bianca, a SEMEAR, a Rede Social Zona Norte (RSZN), a Arquitetura Gilberto Cordeiro, a EMEFM Derville Allegretti, o Portal ZN na Linha, além de moradores e comerciantes locais.
Também estiveram presentes os grandes agentes estimuladores para que cada um dos distritos paulistanos desenvolvam seus Planos de Bairro: a FECOMERCIO – através do seu presidente do Conselho de Mobilização e Integração Comunitária, Jorge Carlos Duarte, e a equipe do vereador e Presidente da Câmara Municipal de São Paulo - José Police Neto, que trouxe a valiosa colaboração da arquiteta e urbanista Elisabeth Carvalho de Oliveira Salgado.
Jorge Ifraim deu início apresentando o histórico que resultou neste momento, passando pela realização do Seminário “Agenda 21 e Sustentabilidade da Macro-Norte” em 26 de fevereiro de 2006 na UniSant’Anna – que contou com 300 participantes, as reuniões de Agenda 21 de Santana, a organização do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz da Subprefeitura de Santana-Tucuruvi em 2009, a Rede Social Zona Norte em 2010 e o início da atuação da Associação Portal de Santana em fevereiro de 2011, que protagonizou desta mobilização.
Falou que o bairro está em uma localização estratégica, na confluência do eixo Norte-Sul com a Marginal do Tietê (que pode ser considerada  eixo Leste-Oeste). E ressaltou os importantes atores presentes nesta área, como Parque Anhembi, Expo Center Norte, Rodoviária Tietê, Campo de Marte, Sambódromo, Parque da Juventude, Biblioteca de São Paulo, DEIC, complexo Center Norte, Centro de Zoonoses, UniSant’Anna, UNIBAN, Holiday Inn (maior hotel do país), duas ETECs, quatro estações do Metro, etc. Também está prevista a implantação da única estação metropolitana do futuro Trem de Alta Velocidade, que fará a ligação com Campinas e o Rio de Janeiro.
Afirmou que a área pode ser considerada a principal “porta de entrada” da Zona Norte paulistana. E mostrou os diversos bairros que compõem o distrito e localizou
suas fronteiras.
Ressaltou o sentimento de “pertencimento” do seu povo ao lugar, que teve origem na característica rural no início do século passado.
Como propostas iniciais foram colocadas:
  1. Extensão das calçadas com floreiras na Rua Voluntários da Pátria até a Marginal Tietê.
  2. Mudança do nome do bairro do Carandiru para “Parque da Juventude” ou “Bairro da Juventude”
  3. Plantio de árvores nas calçadas da sua parte de baixo
  4. Solução dos problemas com moradores de rua, drogados, prostitutas, travestis e ladrões.
  5. Ampliar a “Operação Delegada” da PM até a Marginal do Tietê
  6. Definir uma ocupação mais qualificada para a região na revisão do Plano Diretor Regional
  7. Identificar políticos que se interessem pelas questões da região e estabelecer um canal de comunicação com os administradores públicos das diversas instâncias.
  8.  Transformar o “pedaço” num ECO-BAIRRO (coleta seletiva, educação ambiental, A21, etc.).
  9.  Um “corredor verde” no canteiro central da Av. Cruzeiro do Sul, em baixo do Metro, entre as estações Tietê e Santana, com pista para caminhada, ciclovia, flores, áreas verdes, equipamentos de ginástica, iluminação adequada que valorize os Grafites, etc. (semelhante ao que foi feito na Av. Eng. Caetano Álvares e na Av. Brás Leme).
  10. No futuro, um “portal” físico.
Todas estas reivindicações foram protocoladas em um ofício ao subprefeito (TID 7859210) em 20 de julho de 2011, incluindo também a Praça na Rua Paineira do Campo - que já está se tornando realidade. Agora pretendem uma Base Fixa da GCM, flores, equipamentos de ginástica (inclusive para a 3ª. Idade), grafites nos muros, e quem sabe até uma ÁGORA para atos cívicos...

Na sequência, Jorge Silveira Duarte - Gestor da área de Desenvolvimento Social do SENAC e Presidente do Conselho de Mobilização Comunitária da FECOMÉRCIO - compartilhou a metodologia de desenvolvimento local que o SENAC desenvolve em algumas localidades, como o bairro da Bela Vista a cidade de Botucatu e de Limeira, etc.
Neste modelo, ressaltou a crença na importância da comunidade partir de uma visão de futuro. Ou seja, como quer estar, aonde quer chegar nos próximos 10 anos e então analisar o cenário local diagnosticando recursos, necessidades e vocação, para depois definir as prioridades que serão as ações e projetos que levarão ao futuro desejado.
E afirmou que uma possível contribuição do SENAC seria a capacitação da comunidade nessa metodologia – e que para isso precisa haver vontade da população, além de acreditar que é possível mudar e transformar o local para uma realidade melhor.
Também disse que o tema "Plano de Bairro", previsto tanto no Estatuto das Cidades como na Lei que criou o Plano Diretor, dever ganhar força em 2013, pois várias iniciativas estão surgindo na cidade. E que a FECOMÉRCIO definiu este como tema central do Conselho de Mobilização Comunitária para o próximo ano, gerando desta forma visibilidade a essas iniciativas na agenda de 2013 do mesmo.
A Prof.ª Elisabeth Carvalho de Oliveira Salgado, arquiteta e urbanista e autora dos livros Plano de Bairro: no limite do seu bairro uma experiência sem limites e Plano de Bairro – Perus em transformação, contou a sua experiência como consultora contratada pela subprefeitura de Perus para a formulação do plano de bairro do distrito.
 
Explicou que o mesmo transformou-se em um Projeto de Lei (331/2011), apresentado pelo vereador José Police Neto (atual presidente da Câmara Municipal de São Paulo), que está tramitando na casa.
Depois conversou com os presentes mais especificamente sobre o Plano de Bairro de Santana, semelhanças e diferenças das condições encontradas em Perus. E, ressaltando as lições aprendidas, recomendou alguns caminhos, modelos e cuidados para a execução deste Plano que estava se iniciando.
Seguiu-se um diálogo bastante rico entre os presentes – que consensuaram a necessidade de se criar um grupo multifacetado e representativo para que esta construção coletiva se desse de forma adequada, democrática e horizontal.
Jorge Ifraim se comprometeu a criar um grupo de emails na internet para que a comunicação deste grupo catalisador se estabelecesse de forma fluida e eficiente. A data e local da próxima reunião será consensuada através do mesmo.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Projeto "O Lixo não Existe - USINA DE BRINQUEDOS"

A ação "O Lixo Não Existe: USINA DE BRINQUEDOS" fechou o ciclo de 5 atividades do coletivo espanhol BASURAMA - neste caso em parceria com a Associação Portal de Santana

Entre os dias 24 e 27 de maio de 2012 praticamos a Reciclagem, desenvolvemos protagonismos, trabalhamos de forma colaborativa,  difundimos tecnologias em prol da Sustentabilidade e mostramos que não precisamos ficar esperando apenas das autoridades públicas a solução dos nossos problemas. 

Isto é Cidadania!!!
Este programa teve o apoio do "SP + Limpa" (Globo) - e é uma pré-atividade da Virada Sustentável 2012 de São Paulo. 

sábado, 5 de maio de 2012

A história da nossa Praça!

Visão e Ação mudando a realidade...
 

Em abril deste ano, a Associação Portal de Santana comemorou um "gol de placa": foram iniciadas as obras da praça no lugar da Rua Paineira do Campo em conjunto com um projeto de revitalização e requalificação urbana da região de Santana de Baixo.

A construção desse equipamento público será uma opção de qualidade de vida principalmente para crianças, adolescentes e idosos, sejam moradores, comerciantes, gente que trabalha ou simplesmente passa pelo local, que é a principal “porta de entrada” da nossa Zona Norte.
A antiga rua foi interditada para o tráfego de veículos há cerca de 2 anos e passou a receber descartes de entulho, veículos abandonados, estacionamento irregular de ônibus e caminhões e concentração de moradores de rua. Isto aumentou a insegurança local e trouxe riscos à saúde pública.
Obtivemos a resposta oficial do CET que este trecho não mais seria reaberto ao tráfego de veículos no sentido bairro-centro,  e surgiu então a idéia de transformarmos este trecho de rua em praça.
Articulamos os principais atores sociais do entorno – incluindo diretores de equipamentos públicos estratégicos como o Pronto Socorro Municipal de Santana e o Colégio Derville Alegretti, realizamos várias reuniões para buscarmos os consensos e protocolamos em 20 de julho do ano passado um ofício ao então subprefeito – o Sr. Sérgio Teixeira (TID 7859210).
Passamos a “levantar esta bandeira” em reuniões da RSZN e da sua SEE, CADESst, Termo de Compensação Ambiental das Marginais, vistorias do prefeito e subprefeito na região, e também na imprensa. Conseguimos matérias em veículos como Jornal da Tarde, Revista ZN, Portal ZN na Linha, e até entrevistas na Rádio Mundial.
Trouxemos o pessoal do Centro de Referência do Idoso – CRI Mandaqui - para conversar com nossos moradores da 3ª. Idade, e já estamos buscando conseguir a implantação de equipamentos de ginástica voltados a eles, tirando-os do sedentarismo e melhorando sua saúde, disposição e vontade de viver.

A permeabilização do solo contribui para diminuir o risco de enchentes, e o verde vai melhorar o ar que respiramos e embelezar a região. A iluminação e a Base Fixa da GCM trarão segurança. Equipamentos de ginástica e pista de cooper (incluindo para idosos) a saúde. Um coreto/anfiteatro ao ar livre - o os grafites que queremos nos muros (tendo como eixo temático a história de Santana), a cultura.

Estamos conseguindo “virar este jogo”, e o que era asfalto, sujeira e violência está se tornando um espaço para plantas, flores, lazer, saúde, cultura e convivência.
Hoje, como dizem os moradores da local, a Praça é nossa!

E isto é só o começo...

sábado, 14 de abril de 2012

A Praça é nossa!!!!


A Praça é nossa!!!!

Visão & Ação mudando uma realidade

Jorge Ifraim


A história da nossa Praça se confunde com a da Associação Portal de Santana (APSA) (http://portaldesantana.blogspot.com.br/).

E esta tem início por volta de 2008, quando representantes da comunidade da “Santana de Baixo” tiveram uma reunião com o vereador Eliseu Gabriel no espaço CARMEL by-the-Sea. O tema era a insegurança da região, tão esquecida pelos nossos administradores públicos.

Pedimos apoio para a implantação de uma base fixa da Polícia Militar, e ele nos explicou sobre a dificuldade para se consegui-la. O caminho, disse ele, era constituirmos uma Associação, catalisando forças.

Esta ideia ficou latente até o dia 16 de fevereiro de 2011, quando, durante uma reunião da Rede Social Zona Norte (http://redesocialzonanorte.blogspot.com.br/), pensei que seria o momento de implementá-la.

Nossa primeira reunião aconteceu dia 13 de junho de 2011, onde dialogamos sobre o diagnóstico da situação da área, consensuamos onde queríamos chegar e pensamos nos caminhos possíveis.

Sugeri o nome de “Portal de Santana” pelo fato de sermos a “porta de entrada” de grande parte das pessoas que se dirigem à Zona Norte paulistana. O objetivo da associação é promover a Qualidade de Vida e trazer o Desenvolvimento Local para a região, que apesar de estar no “centro logístico” da cidade e concentrar equipamentos estratégicos – tanto públicos como privados, sofre com problemas de segurança, trânsito, limpeza, enchentes, moradores de rua, poluição, etc.

Nas reuniões seguintes aprofundamos os temas.

A ideia da Praça surgiu no caminho de volta do evento de reinauguração do monumento do 14 Bis na Praça Campo de Bagatelle, ocorrida em 22 de junho de 2011. Na ocasião, o então subprefeito de Santana-Tucuruvi, Sérgio Teixeira, informou que recebera da CET a notícia que a Rua Paineiras do Campo não mais seria reaberta ao tráfego no sentido da Rua Voluntários da Pátria para a Praça (sentido Bairro-Centro).

Observando o estado de abandono, os descartes irregulares de entulho – e até de veículos, estacionamento irregular de ônibus e caminhões, aumento da violência, instalação de moradores de rua, etc. – imaginei o quanto uma praça no local melhoria a qualidade de vida de quem mora, estuda, trabalha, ou simplesmente passa pelo local.

Em nossa reunião seguinte (04 de julho), elegemos a ideia da praça como nossa “bandeira”.

Protocolamos no dia 20 de julho de 2011 um ofício ao subprefeito, que solicitava várias melhorias para a região do “Portal de Santana”, dentre elas a continuação do calçamento com floreiras feito pela subprefeitura e da “Operação Delegada” (reforço de policiamento da PM) - ambos hoje concentrados no trecho “privilegiado” da Rua Voluntários da Pátria - até o seu início, na Marginal do Tietê. Isto atrairia a atividade comercial para esta área, trazendo como consequência a requalificação urbana desejada.

Neste mesmo documento formalizamos também o pedido de implantação da praça na rua Paineiras do Campo.

Como conselheiro eleito do CADESst  (Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz da subprefeitura de Santana-Tucuruvi), solicitei a inclusão do assunto na Ata de Reunião de julho de 2011, constando inclusive o número de protocolo – TID 7859210.

No dia 01 de setembro nossa praça foi tema de uma matéria no Jornal da Tarde (pág. 3A), com foto do local e mapa.

 

Em 12 de novembro de 2011, durante a vistoria que o Prefeito Gilberto Kassab fez às obras permeabilização da área central da Av. Santos Dumont e Praça Heróis da FEB, questionei nosso atual subprefeito José Gianonni sobre o projeto da Praça na Rua Paineiras do Campo, e ele afirmou que o assunto já estava em etapa final de estudos.

Em 19 de janeiro de 2012, na audiência pública sobre o Termo de Compensação Ambiental relativo às obras na Marginal Tietê em nossa região, com a presença de representantes da DERSA, da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) e do subprefeito de Santana-Tucuruvi, voltei a defender o assunto,

No dia 02 de abril este sonho começou a se realizar.

E o que era um caótico estacionamento de ônibus e caminhões dos dias anteriores:

 

Está em vias de se tornar local de lazer, convivência, cultura e saúde e bem estar para a população:




Mas esta vitória é coletiva. E gostaria de fazer um agradecimento a alguns personagens especiais desta história:

·       José Gianonni, subprefeito de Santana-Tucuruvi, pela sensibilidade política e foco no desenvolvimento mais igualitário da região demonstrado nesta ação.

·       Eduardo Jorge, Secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente, e Rute Cremonini, do Departamento de Políticas Públicas da SVMA, pela enorme legado em termos de fomento à Democracia Participativa e Representativa, Cidadania, Governança Pública e formação de Lideranças da Sociedade Civil que significa a implantação e bom funcionamento dos CADES Regionais.

·       Rede Social Zona Norte (e sua mediadora – Camila Chiarantanno do SENAC), berço da nossa associação (APSA), catalisadora de vários processos de melhoria na região, e que tem demonstrado que uma estrutura horizontal e cooperativa é um caminho saudável e eficiente para as mudanças que queremos.

·       Ao CADES Santana-Tucuruvi e a todos os seus conselheiros das gestões 2009-11 e 2012-13, que com a materialização desta praça talvez tenham alcançado seu resultado concreto mais significativo desde a sua implantação, em finais de 2009.

·       Eduardo Britto, do Portal ZN na Linha, jornalista e historiador, que desde o começo divulgou e incentivou nossos avanços (como na matéria sobre a permeabilização da área central da A, Santos Dumont e Praça Heróis da FEB  http://www.znnalinha.com.br/santana/html/heroi.php )

·       Léo Urbini, da Revista ZN, ambientalista e jornalista, que registrou nossa gênese em uma excelente matéria (http://www.revistazn.com.br/revista-online/116/ - Meio Ambiente - edição de julho/11 – pag. 28) e uma vídeo-reportagem (“Caminho pro Interior” - http://youtu.be/Ias64TuQL00 )

·       Fabiano Nunes, repórter do Jornal da Tarde, que fez uma matéria de destaque sobre a Praça num dos principais jornais de São Paulo.

·       Leila Navarro, palestrante de renome internacional, que se interessou pelo tema e nos entrevistou em duas edições do seu programa de rádio (http://www.podcast1.com.br/canais/canal934/15-05-Leila_Navarro_-_Jorge_e_Camila.mp3 )

·       Prof. Sibele Monice e seus alunos de Marketing do SENAC Santana, que desenvolveram voluntariamente nossa identidade visual.

·       Ricardo Timóteo e José de Oliveira, ex-conselheiros, e Sidnei Augusto, conselheiro - do CADESst, que abraçaram a causa desde o início

·       Eng. Félix Marques, da Coordenadoria de Obras da subprefeitura Santana-Tucuruvi, pela atenção e informações fornecidas.

·       Jayme Pereira, engenheiro civil, assessor na Coordenadoria de Saúde Norte, que contribuiu com sua experiência em obras e conhecimento do setor público.

·       Prof. Moacyr Sampaio Xavier, educador, pesquisador e consultor imobiliário, um visionário que nos ajudou a encontrar os caminhos.






E agradecer também a todos os membros da “Associação Portal de Santana”, dentre os quais destaco alguns:

·       Dr. Rafael Laurino Melillo, Diretor do Pronto Socorro Municipal Dr. Lauro Ribas Braga (P.S. Santana), pelo interesse e comprometimento pela causa.

·       Prof. Francisco Carqueijo, Diretor da EMEFM Derville Alegretti (antigo “Comercial”), que contribuiu com suas ideias e visão empreendedora.

·       Gilberto Cordeiro, arquiteto e urbanista, que com sua criatividade e abordagem humanística, materializou os consensos num pré-projeto.

·       Pedro Luiz da Silveira Filho, designer e consultor em Tecnologia, que agregou muito valor, tanto com suas opiniões como no tratamento de imagens e elaboração das apresentações.

·       Alexandre Borin, empresário, sócio da Prestus, que contribuiu com sua visão estratégica e conhecimento sobre as boas práticas do mercado.

·       Vera Agueda, incansável interface com autoridades e empresários da Zona Norte.

·       Dr. Octacílio Andrade Jr., Delegado e professor da Academia de Policia, que contribuiu com sua vivência em Segurança e Meio Ambiente

·       Eliseu Santoni, ex-coordenador da Agenda 21 na Zona Norte e entusiasta da afirmação do Poder Local.

·       Dra. Caroline Mastrorosa, advogada, que obteve a confirmação formal junto ao CET que a interdição a rua era definitiva.

·       Darcílio Alves Ribeiro, securitário, com seu interesse pela causa e cuidado com a vizinhança.

·       Dr. José Paulo de Castro, cirurgião-dentista, que atraiu muitos moradores para nossos encontros

·       Odette Ifraim, “jovem” a caminhos dos 86 anos, e uma das moradoras mais antigas da região, com quem aprendi os bons valores, bastante participativa em nossas reuniões e que contagiava a todos com a sua alegria de viver, bom senso e amor ao “nosso pedaço”. .

Como disse, esta é uma vitória de todos. Mas trata-se apenas do primeiro degrau. Temos agora que intensificar nossa mobilização, para que tenhamos realmente uma Praça (com “P” maiúsculo) - e não apenas uma área ajardinada...

E buscarmos atrair ainda mais atores sociais, como as incorporadoras que constroem empreendimentos de alto padrão em nossa região, antevendo uma valorização da área, para a qual o poder público ainda não dedicou a devida atenção.

E, de uma forma sinérgica, assegurarmos a implantação de:

·       equipamentos de ginástica para a “Terceira Idade”
·       barras fixas, pranchas para abdominais, barras para alongamentos, etc.   
·       jardins floridos e  árvores com placas identificadoras do seu nome popular, científico, habitat, características,   etc.  (para educação ambiental)
·       iluminação e segurança do local pela GCM
·       pista de Cooper (cerca de 500m – possível aproveitamento do calçamento existente).
·       coreto / anfiteatro para apresentações artísticas e culturais
·       “Grafittis” nos muros tendo como eixo temático a história de Santana (Pe. Landel de Moura, Ayrton Senna, os Andrada e Silva, Trenzinho da Cantareira, etc.)

E um ponto fundamental: a implantação de uma Base Fixa da Guarda Civil Metropolitana (GCM) nas proximidades da Rua Voluntários da Pátria (próximo das duas escolas municipais, do Pronto Socorro, Centro de Zoonoses, Coordenadoria de Saúde, Teatro Alfredo Mesquita, etc.) para garantir a segurança da área, hoje bastante crítica - evitando que se torne ponto de moradores de rua, de uso e tráfico de drogas e de assaltos.

Abaixo foto de reunião de representantes da Terceira Idade do Portal de Santana com os coordenadores do Centro de Referência do Idoso Norte (CRI Norte –Hospital do Mandaqui), que também estão na Rede Social Zona Norte.



Desta forma estaremos garantindo um espaço de lazer, cultura, bem viver e convivência.

Uma sugestão de nome para a nossa Praça é “Ayrton Senna da Silva”, afinal ele é um dos maiores heróis do Brasil, morou por muitos anos quando criança a cerca de 400 metros do local (Rua Aviador Gil Guilherme), e teve os primeiros contatos com o automobilismo na pista de kart da Praça Campo de Bagatelle.

Fizemos, junto com a Rede Social Zona Norte, a inscrição deste espaço para a “Virada Sustentável”, que acontecerá em 3 e 4 de junho, e ainda aguardamos a resposta dos organizadores. Caso se confirme, seria uma excelente oportunidade para a inauguração da praça...

A ideia agora é constituirmos um Grupo de Trabalho - “GT da Praça”, com representantes dos atores sociais do entorno (Pronto Socorro de Santana, escola Derville Alegretti, Coordenadoria de Saúde Norte, Teatro Alfredo Mesquita e Sociedade Civil – mais um arquiteto e talvez um paisagista), para que, de forma democrática e com foco no bem comum (e não em interesses localizados), cheguemos aos consensos e façamos a distribuição de tarefas e responsabilidades, para então conversarmos com Subprefeitura / CET / DERSA e conseguirmos a Praça que almejamos.

Fazendo tudo de uma forma dialogada e planejada, evitamos retrabalhos e desperdício de tempo, energia e dinheiro.

E que esta experiência em que a Sociedade Civil se organizou, atraindo a participação dos 3 setores, tomando a história em suas mãos e deixando de ser apenas figura passiva, trazendo qualidade de vida para os cidadãos, possa inspirar outras regiões e comunidades a fazerem o mesmo.

“Da Santana que amamos para a que merecemos”